quarta-feira, 31 de julho de 2013

Bahia Imóveis

terça-feira, 6 de julho de 2010

Participem http://www.viajamos.com.br.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

CarnavaL 2010

O grupo O Back fez jus ao nome e, literalmente, levou um back. Lançaram a música que foi uma das mais tocadas do carnaval; fez sucesso na voz de todo mundo e ninguém se preocupou em procurar saber de quem era. Teve canal de TV que disse que a música era de Ivete. - Quem aproveitou o sucesso da música para também levar algum proveito e aparecer na mídia foram os esquecidos Tatau (que nunca cantou pagode!) e Carla Perez (sim, a mesma da dança do bumbum e rala o tchan), que inventaram uma historia de que a música incentivava à pedofilia. Eu devo admitir que essa galera tem boa assessoria porque não se falou em outra coisa. – A Transmissão da TV Bahia foi muito ruim. Marrom e Wanda Chase sempre com o microfone na boca, doidos para falar, mas Patrícia Nobre não deixava ninguém dar nem um pio sequer, a não ser: “sim”, “com certeza” e “é mesmo”; e na melhor hora parava tudo para passar as novelas da tarde. - Desesperadora a situação dos novos esquecidos do carnaval, Ninha, Adelmo Casé, Carla Cristina e Amanda Santiago (mais cheinha), se revezando como loucos, de camarote em camarote, para ver se algum cantor chamava para uma canjinha. - Preta Gil até que se deu bem nos Mascarados, mas logo depois, sem mais o que fazer, voltou pra varanda do camarote do pai e babou todos os dias o espetáculo que Daniela Mercury fazia na avenida oceânica, a Preta ficava extasiada com tanto incentivo a cultura - Tatau se juntou ao grupo dos que tocam um dia só: Via Circular, Vixe Mainha, Alexandre Peixe, Chica Fé e Negra Cor. Ivete Sangalo arrazou neste carnaval, mesmo gorda colocou uma roupa de cavalo para combinar com a cara, cá entre nós, ela tem cara de cavalo, a cantora que tenta há décadas emplacar a carreira da irmã Monica Sangalo conseguiu graças a sua rival Claúdia Leitte, dá 15 min de fama. Falando na Leitte os BBBs em seu trio e os 12 elevadores não surtiram efeito na imprensa local e nacional, esse ano ela passou o carnaval igual a vela de aniversário antigo. Tomate cantou todos os dias de carnaval, mas com certeza foi só desta vez. - Saulo gritou no Campo Grande que tinham muitos cantores de playground por aí. Eu concordo plenamente com ele, inclusive, tem gente da família que faz parte desse grupo. - Os blackouts no circuito Dodô caíram como uma luva com os trios de música eletrônica.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Hebert de perto


Herbert de Perto é um documentário com direção de Roberto Berliner e Pedro Bronz que reuni momentos importantes da vida pessoal e profissional do cantor Herbert Viana.
Herbert teve uma base familiar forte ao lado dos pais, irmãos e amigos. Nascido na Paraíba, chegou à Brasília em sua adolescência, e tinha um sonho de ser aviador destruído pelo próprio astigmatismo, foi influenciado pelo rock local e como já vinha de uma família de músicos, montou a banda Paralamas do Sucesso a qual é vocalista até hoje. O documentário atrai apenas os fãs do grupo, pois eles retratam momentos que não são nada interessantes para o grande público, diferente do filme Os filhos de Francisco, que trazem a história dos sertanejos Zezé di Camargo e Luciano, pois cativam o público com um enredo de pobreza.
O primeiro sucesso dos Paralamas foi à música Alagados, composição do próprio Herbert e de seu companheiro Ribeiro, um dos personagens do documentário. Sãos expostos as gravações de cd´s, os grandes shows e a vida pessoal do Hebert, a exemplo do seu casamento com a inglesa Lucy e dos seus três filhos. O sucesso emplacou na Argentina, onde os mesmo viram a necessidade de gravar um disco em espanhol para atrair mais fãs latino-americanos. A emoção fica por conta do drama vivido pelo músico em 2001, com o acidente do ultraleve em janeiro, quando Herbert perdeu a sua esposa e os seus movimentos da perna. O mesmo passou por cirurgias, e teve uma recuperação positiva, pois após um ano já estava no palco do Canecão se apresentando. O amor vivido por Herbert e sua família é algo que tem que ser mostrado para a sociedade, pois infelizmente estamos vivendo em um mundo onde a família esta morrendo.

Os livros na estante já não têm mais tanta importância

Do muito que li, do pouco que eu sei, nada me resta

A não ser, a vontade de te encontrar

O motivo eu já nem sei, nem que seja só para estar, ao seu lado,

Só pra ler, no seu rosto

Uma mensagem de amor

Uma mensagem de amor

A noite eu me deito, então escuto a mensagem no ar

Vagando entre os astros, nada me move nem me faz parar

A não ser, a vontade de te encontrar

O motivo eu já nem sei, nem que seja só para estar ao seu lado,

Só pra ler no seu rostoUma mensagem de amor

Os livros na estante já não têm mais tanta importância

Do muito que li, do pouco que eu sei, nada me resta

A não ser, a vontade de te encontrar

O motivo eu já nem sei, nem que seja só para estar, ao seu lado,

Só pra ler, no seu rosto

Uma mensagem de amor

Uma mensagem de amor

A noite eu me deito, então escuto a mensagem do ar

Vagando entre os astros, nada me move nem me faz parar

A não ser, a vontade de te encontrar

O motivo eu já nem sei, nem que seja só para estar ao seu lado,

Só pra ler no seu rosto

Uma mensagem de amor

Uma mensagem de amor

Uma mensagem de amor

Uma mensagem de amor

Uma mensagem de amor

Hebert Viana

As nossas matrizes


Desde antes muito antes de o Brasil ser Vera Cruz, os primeiros habitantes por aqui andavam nus, os guerreiros e xavantes, guaranis e pataxós a aliança mais antiga a voz dos nossos avôs terra mãe da civilização de um Deus que não era cristão, mas fez a vida na floresta esculpida onde nasceu à índia, sou índia Terena, da pele morena dos povos de lá. Índia, guerreira, xavante índia encantada da tribo distante dona desse lugar... Essa composição de Gabriel Povoas transmite toda a originalidade do nosso país e afirma o quanto o índio é importante para nossa miscigenação que foi consolidada após a exploração das novas terras pelos portugueses em 1500, período que se estabeleceu as duas matrizes étnicas desse novo mundo. Quando os portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de trabalhos manuais. por isso, iniciou-se a exploração da mão-de-obra indígena. Mas os jesuítas, por considerarem os índios puros e sem malícia, os defenderam da escravidão. Assim, os exploradores foram à busca de negros na África para submetê-los ao trabalho escravo. Essa é a matriz étnica mais influente da religiosidade atual, a matriz africana.
Eles que vieram nos porões dos navios negreiros, amontoados, em condições desumanas, juntamente com seus Orixás/Inquices/Voduns, sua cultura, e seu idioma, modificou toda a nossa história. Embora confinado originalmente à população de negros escravizados, proibido pela igreja católica, e criminalizado mesmo por alguns governos, o candomblé prosperou nos quatro séculos, e expandiu consideravelmente desde o fim da escravatura em 1888, marcando presença na música, na culinária, na vestimenta e na cultura dos dias atuais.
O candomblé, religião deixada pelo testamento da escravidão é desenvolvida no Brasil com o conhecimento dos sacerdotes africanos que foram escravizados e trazidos do continente africano. O que acho mais interessante é como os negros enganavam os portugueses, eles utilizavam as esculturas da igreja católica para cultuar suas crenças, o meu foco neste trabalho é esclarecer o que cada santo católico representa dentro do candomblé.
ORIXÁ: Iemanjá
SANTA CATÓLICA: Nossa Senhora da Conceição
Iemanjá é a deusa dos grandes rios, mares e oceanos. Na umbanda, ela é cultuada como mãe de muitos orixás e identificada com Nossa Senhora da Conceição - uma das manifestações católicas da Virgem Maria, mãe de Jesus. No candomblé, ela é representada como uma negra e usa roupas africanas.

ORIXÁ: Iansã
SANTA CATÓLICA: Santa Bárbara
Esposa de Xangô, a Iansã do candomblé e da umbanda é a deusa dos raios, dos ventos e das tempestades. Na doutrina católica, ela corresponde a Santa Bárbara - também uma protetora contra raios, tempestades e trovões.

ORIXÁ: Xangô
SANTO CATÓLICO: São Jerônimo e São João
Tanto para o candomblé quanto para a umbanda, Xangô é o deus do trovão e da justiça. Ele é associado a dois santos católicos: São Jerônimo, que no final do século 4 traduziu alguns livros da Bíblia do hebraico e do grego para o latim, ou São João, que pregava a conversão religiosa e batizou Jesus.

ORIXÁ: Ogum
SANTO CATÓLICO: Santo Antônio e São Jorge
Para a umbanda e o candomblé, Ogum é o orixá da guerra, capaz de abrir caminhos na vida. Por isso, costuma ser identificado com Santo Antônio, o "santo casamenteiro", ou com São Jorge, santo guerreiro que é representado matando um dragão.

ORIXÁ: Oxalá
SANTO CATÓLICO: Jesus
Na umbanda e no candomblé, Oxalá é a divindade que criou a humanidade - por isso, ele se equivale a Jesus, uma das manifestações do Deus triunfo do catolicismo (pai, filho e espírito santo). Além de ter modelado os primeiros seres humanos, Oxalá também inventou o pilão para preparar inhame e é considerado o criador da cultura material.

Essas são os principais e mais cultuadas entidades do candomblé que se relaciona com o catolicismo.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009


Sinceramente já extrapolaram os limites quanto ao caso da professora e dançarina de pagode, que eu ainda não decorei o nome, nem pretendo, mais se você teve a felicidade de não obter informações sobre o caso, basta jogar no Youtube, que aparecerão vários vídeos dessa criatura com a calcinha toda enfiada nas nádegas sendo ovacionada pelo público masculino.
A atual exposição inescrupulosa da mídia local vem influenciando outras ‘mulheres ’a agirem da mesma forma. São jovens que desejam 15 minutos de fama, que permitem ser expostas como objeto sexual de forma extremamente depreciativa.
Em alguns segundos a professora conseguiu ser capa de jornais locais, ter visibilidade local e nacional em programas de televisão, e comentam-se agora um contrato com uma revista masculina.
Lembro de uma pesquisa que a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy, fez com os jovens das favelas paulistana, onde quase todas as crianças tinham o sonho em ser o jogador de futebol Ronaldo e/ou a dançarina do extinto É o Tchan Carla Perez.
Na minha época (olha que não tem tanto tempo assim), meus professores faziam aquela velha pergunta no primeiro dia de aula: O que você quer ser quando crescer? A febre era ser médico, advogado, juiz, entre outros, profissões que exigem esforço do nosso telencéfalo altamente desenvolvido. A febre dos dias atuais é ser dançarina e jogador. Fico preocupado com essa informação, imagine o futuro da próxima geração mexendoo bumbum e jogando bola.
Sem desmerecer o trabalho dos esportistas e das dançarinas. Mais viver com pouco esforço mental é falta de qualidade de vida.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Canibália


Não há questionamento quanto ao talento de uma das maiores representantes da música baiana no mundo. Quando menos espera ela consegue surpreender o seu público. A cada novo trabalho, depois do retorno as raízes com o disco Balé Mulato, a bailarina e cantora Daniela Mercury vem conseguindo despertar neste novo projeto intitulado de Canibália o interesse e a necessidade das pessoas em apreciar não apenas um show de axé, e sim um espetáculo feito aos moldes de um circo moderno cheio de performances estonteantes.
Este novo show é voltado para todos os gostos, pois além do axé, ritmo que a consagrou mundialmente ao qual detem o título de rainha, ele sofre influência do rock, da mpb, do samba, do balé, do mundo circense e do samba reggae. Com mais de 10 milhões de cópias vendidas numa discografia de 14 álbuns lançados, é perceptível que a cantora se renova com o passar do tempo, sempre com muito perfeccionismo. Ela consegue englobar em Canibália todas as referências musicais com a qual trabalhou ao longo da sua carreira, uma forma de expor ao mundo que o axé é música forte do carnaval, e que o carnaval sofre influências de diversas sonoridades do planeta.
A capacidade de ter julgamentos sem preconceitos vai da estética racional de cada espectador, a ampliação das suas obras é sinônimo de desenvolvimento, prova que o gosto é a presença de arte que Daniela presenteia de uma forma louvável.
As três apresentações seguidas no palco do canecão (Rio de Janeiro) foi um verdadeiro sucesso de público e de crítica, o palco baixo e próximo do público deu uma sensação bastante aconchegante das comunidades carioca, onde a cantora pode transmitir e sentir energia de diversos espaços. Que a rainha continue a levar este espetáculo para o resto do Brasil, e que todos os brasileiros tenham a oportunidade de ver esta riqueza cultural levantando a bandeira brasileira de uma forma inédita.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Sensacionalismo na TV

Com o declínio da ditadura militar na década de 80 houve um surgimento demasiado de programas de televisão, causado pela redemocratização da censura. Aliado ao crescimento da violência nas grandes cidades brasileiras, a programação da TV no fim da tarde começou a ser tomada pelos programas de jornalismo sensacionalista. O primeiro foi o Aqui Agora (SBT), inspirado neste, surgiram Cidade Alerta (Record), Brasil Urgente (Band) e Repórter Cidadão (RedeTV).
Atualmente grande parte da programação televisiva é ocupada por programas de estilo sensacionalista, que possuem um formato de retratação da miséria humana, conflitos familiares, histórias policiais, prostitutas, homossexuais e mendigos, explorando sempre os dramas humanos utilizando recursos cinematográficos e teatrais. Sua narração é feita no local onde os fatos ocorreram, os repórteres estão sempre na rua colhendo depoimento dos envolvidos, expondo os indivíduos a ridicularizarem sua própria imagem, esses profissionais contextualizam a teoria que Max Weber, que segundo o filosofo o preconceito sempre é levado a campo.
O principal componente dos programas é o apresentador, que necessita de um contato direto com a direção técnica possibilitando as repetições de imagem, parar em uma determinada cena e focalizar um dado ponto muitas vezes adicionando um tom sério porém sensacionalista a reportagens geralmente de tragédias ou perseguições. É muito comum também encontrar as "unidades móveis" do programa que andam pelo centro da cidade seguindo a polícia em algum tipo de missão ou até mesmo fazendo manifestações em praças públicas. Os helicópteros também são um recurso bastante utilizado, geralmente para mostrar engarrafamentos. Outra atitude comum desses comediantes apresentadores é cobrar da polícia e do estado mais ação diante do comportamento dos criminosos. Aqui na capital soteropolitana há uma explosão de programas policiais locais, exibidas no horário de almoço que muitas vezes chegam a ficar na liderança derrotando as afiliadas Rede Globo no Ibope. São verdadeiras bombas intestinais que prejudicam qualquer digestão, as afiliadas do SBT, Rede Record, Rede Bandeirantes, RedeTV são as que mais investem nesse tipo de programa.
Essa relação entre o estudo da sociedade e o cotidiano é visualizada de uma forma extremamente negativa, os individuos expoem seus problemas em troca de soluções das instituições que vivem doentes, segundo a teoria de Marx a culpa dessas e de muitas outras mazelas é devido ao antagonismo de classes vivenciada no sistema capitalista. Este tipo de programa explora a degradação humana bem como é o pano de fundo para as praticas comerciais não sendo em nenhum momento um programa jornalistico de verdade.
O que escrevo não e novidade para os mais letrados, porém de grande importância bater nesta tecla, alertando e chamando a sociedade para um debate mais sério sobre questões éticas na programação da TV. Não podemos admitir que a ignorância seja instrumento de deboche de certos comunicadores. Precisamos exigir do Estado uma fiscalização, afinal a concessão televisiva é pública e exigem-se certos parâmetros definidos pelos órgãos públicos para irem ao ar, quando estes parâmetros são desviados e trilha um caminho marginal o Estado através das instituições deve bloquear, fechar e impedir a reprodução dessa programação.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Salve a cultura afro-baiana


Todo menino do pelô, sabe tocar tambor, sabe tocar... Sabe tocar tambor, eu quero ver, o menino subindo a ladeira, sem violência com toda malemolência fazendo bumba bumba. Os versos da música do saudoso Saul Barbosa e seu parceiro Geronimo ecoam os corredores da escola de arte do grupo olodum, o sentimento de solidariedade é visto na face dos quase 4 mil alunos beneficiados com o projeto socio-cultural do bloco afro mais conhecido da cidade. Apesar de todos os problemas financeiros e institucionais, segundo Nelson Mendes, diretor de cultura do Olodum, desde 1984 o grupo possui um projeto atuante na educação dando origem ao seu aspecto cultural e social através da distribuição de aulas gratuitas de percussão e cursos de curta-duração no período pós carnavalesco, atualmente o projeto conta com 14 voluntários da educação que ensinam aos jovens realizando ensaios semanalmente, promovendo festivais musicais, eventos culturais, seminários e palestras de conscientização da comunidade do Centro Histórico, a professora Anadir Santos, 59 anos é uma das voluntárias do espaço “Faço meu trabalho com muito amor, tenho 7 anos que navego neste projeto, minha maior recompensa e ver os meninos crescidos e conscientes”, o trabalho destes professores é focado na tentativa de incentivar os estudantes ao gozo da liberdade de expressão e o aguço da musicalidade com a da publicação de livros, jornais e mantendo um amplo programa de educação tendo como foco e prioridade desenvolver a diversidade da cultura negra na Bahia, no Brasil e suas expressões no mundo.
Ao entrar em sua sede, localizada no pelourinho, é perceptível no sorriso de cada criança beneficiada pela escola Olodum que o projeto realmente é fundamental para esta comunidade, são crianças com baixos padrões sociais que necessitam dessa instituição para aprimorar seus conhecimentos. Conversando com Regina Carmo 39 anos, mãe de um aluno do projeto, a mesma enfatiza que a escola funciona em tempo integral possibilitando com que ela saia para trabalhar despreocupada, além de claro, contextualizar a aprendizagem de seu filho Matheus de apenas 9 anos, mais reclama da estrutura física do prédio, pois por ser sediado em uma construção antiga é necessário alguns ajustes, dentre eles uma manutenção elétrica e melhorias nas rachaduras para que não haja inundações nas salas no período de chuvas. “Se houvesse uma ajuda do governo viveríamos uma situação muito melhor, a escola necessita de apoio fiscal”.
Aos 25 anos atuantes como instituição cultural, já foram totalizados uma média de 30 mil alunos beneficiados pelo projeto, que visam constantemente à ascensão social dos jovens negros com baixa de qualidade de vida.
Alem de ter modificado a música com a criação do samba-reggae na primeira capital do Brasil, os afros desenvolvem outros papéis importantes como as ações de combate à discriminação racial, a valorização da auto-estima, e o orgulho dos afro-brasileiros. Também defendem e lutam para assegurar os direitos civis e humanos das pessoas marginalizadas, melhorando a qualidade de vida do negro na sociedade.
No carnaval, o Olodum exalta a cultura afro-brasileira atraindo todos os ritmos que são sempre embalados com músicas dançantes, dentro dessa manifestação, o grupo carnavalesco, que além da música, faz o diferencial com as vestimentas e origem étnica africana destacando-se há trinta anos na maior festa popular do país, uma organização empreendedora social de suma importância para a cidade do Salvador.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Adeus Clô!




Falar em morte é sempre um assunto muito chato, infelizmente faleceu na ultima terça-feira dia 17 de março de 2009, o ex-apresentador, ex-estilista, ex-fofoqueiro e deputado Clodovil Hernandes, um "grande" político que morreu sem ter feito absolutamente nada para modificar esse sistema esdrúxulo que massacra os mais necessitados desta nação. Calma... Não me crucifiquem, estou sendo realista, além do que jamais esquecerei os milhares de escândalos que esta criatura aprontou quando esteve em terras concretas, o então político generalizou milhares de brasileiras dizendo aos berros na câmara federal que as mulheres ficaram muito ordinárias, vulgares e cheias de silicones numa briga com sua colega parlamentar, em Brasília. Foi eleito com o voto do homossexual e nem uma emenda constitucional foi enviada pelo então parlamentar para defender os direitos de seu eleitorado, o negro na sua visão elitista era visto como um crioulo cheio de complexos, respondeu alguns processos judicialmente devido ao seu preconceito exarcebado, um com a vereadora Claudete Alves e outro com o presidente da Federação Israelita do Rio, Osias Wurman. Apesar de falar fluentemente cinco linguas, ser escolarizado, o ex-apresentador mostrava-se sempre muito mal educado, lembro perfeitamente de quando ele brigou com o cantor Lobão ao vivo na tv e uma vez que quebrou o trabalho (CD) de Maurício Manieri na frente do rapaz, chamando o cantor de drogado em seu extinto programa de televisão. Desculpem mais precisava quebrar essa comoção!