sábado, 5 de dezembro de 2009

Hebert de perto


Herbert de Perto é um documentário com direção de Roberto Berliner e Pedro Bronz que reuni momentos importantes da vida pessoal e profissional do cantor Herbert Viana.
Herbert teve uma base familiar forte ao lado dos pais, irmãos e amigos. Nascido na Paraíba, chegou à Brasília em sua adolescência, e tinha um sonho de ser aviador destruído pelo próprio astigmatismo, foi influenciado pelo rock local e como já vinha de uma família de músicos, montou a banda Paralamas do Sucesso a qual é vocalista até hoje. O documentário atrai apenas os fãs do grupo, pois eles retratam momentos que não são nada interessantes para o grande público, diferente do filme Os filhos de Francisco, que trazem a história dos sertanejos Zezé di Camargo e Luciano, pois cativam o público com um enredo de pobreza.
O primeiro sucesso dos Paralamas foi à música Alagados, composição do próprio Herbert e de seu companheiro Ribeiro, um dos personagens do documentário. Sãos expostos as gravações de cd´s, os grandes shows e a vida pessoal do Hebert, a exemplo do seu casamento com a inglesa Lucy e dos seus três filhos. O sucesso emplacou na Argentina, onde os mesmo viram a necessidade de gravar um disco em espanhol para atrair mais fãs latino-americanos. A emoção fica por conta do drama vivido pelo músico em 2001, com o acidente do ultraleve em janeiro, quando Herbert perdeu a sua esposa e os seus movimentos da perna. O mesmo passou por cirurgias, e teve uma recuperação positiva, pois após um ano já estava no palco do Canecão se apresentando. O amor vivido por Herbert e sua família é algo que tem que ser mostrado para a sociedade, pois infelizmente estamos vivendo em um mundo onde a família esta morrendo.

Os livros na estante já não têm mais tanta importância

Do muito que li, do pouco que eu sei, nada me resta

A não ser, a vontade de te encontrar

O motivo eu já nem sei, nem que seja só para estar, ao seu lado,

Só pra ler, no seu rosto

Uma mensagem de amor

Uma mensagem de amor

A noite eu me deito, então escuto a mensagem no ar

Vagando entre os astros, nada me move nem me faz parar

A não ser, a vontade de te encontrar

O motivo eu já nem sei, nem que seja só para estar ao seu lado,

Só pra ler no seu rostoUma mensagem de amor

Os livros na estante já não têm mais tanta importância

Do muito que li, do pouco que eu sei, nada me resta

A não ser, a vontade de te encontrar

O motivo eu já nem sei, nem que seja só para estar, ao seu lado,

Só pra ler, no seu rosto

Uma mensagem de amor

Uma mensagem de amor

A noite eu me deito, então escuto a mensagem do ar

Vagando entre os astros, nada me move nem me faz parar

A não ser, a vontade de te encontrar

O motivo eu já nem sei, nem que seja só para estar ao seu lado,

Só pra ler no seu rosto

Uma mensagem de amor

Uma mensagem de amor

Uma mensagem de amor

Uma mensagem de amor

Uma mensagem de amor

Hebert Viana

As nossas matrizes


Desde antes muito antes de o Brasil ser Vera Cruz, os primeiros habitantes por aqui andavam nus, os guerreiros e xavantes, guaranis e pataxós a aliança mais antiga a voz dos nossos avôs terra mãe da civilização de um Deus que não era cristão, mas fez a vida na floresta esculpida onde nasceu à índia, sou índia Terena, da pele morena dos povos de lá. Índia, guerreira, xavante índia encantada da tribo distante dona desse lugar... Essa composição de Gabriel Povoas transmite toda a originalidade do nosso país e afirma o quanto o índio é importante para nossa miscigenação que foi consolidada após a exploração das novas terras pelos portugueses em 1500, período que se estabeleceu as duas matrizes étnicas desse novo mundo. Quando os portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de trabalhos manuais. por isso, iniciou-se a exploração da mão-de-obra indígena. Mas os jesuítas, por considerarem os índios puros e sem malícia, os defenderam da escravidão. Assim, os exploradores foram à busca de negros na África para submetê-los ao trabalho escravo. Essa é a matriz étnica mais influente da religiosidade atual, a matriz africana.
Eles que vieram nos porões dos navios negreiros, amontoados, em condições desumanas, juntamente com seus Orixás/Inquices/Voduns, sua cultura, e seu idioma, modificou toda a nossa história. Embora confinado originalmente à população de negros escravizados, proibido pela igreja católica, e criminalizado mesmo por alguns governos, o candomblé prosperou nos quatro séculos, e expandiu consideravelmente desde o fim da escravatura em 1888, marcando presença na música, na culinária, na vestimenta e na cultura dos dias atuais.
O candomblé, religião deixada pelo testamento da escravidão é desenvolvida no Brasil com o conhecimento dos sacerdotes africanos que foram escravizados e trazidos do continente africano. O que acho mais interessante é como os negros enganavam os portugueses, eles utilizavam as esculturas da igreja católica para cultuar suas crenças, o meu foco neste trabalho é esclarecer o que cada santo católico representa dentro do candomblé.
ORIXÁ: Iemanjá
SANTA CATÓLICA: Nossa Senhora da Conceição
Iemanjá é a deusa dos grandes rios, mares e oceanos. Na umbanda, ela é cultuada como mãe de muitos orixás e identificada com Nossa Senhora da Conceição - uma das manifestações católicas da Virgem Maria, mãe de Jesus. No candomblé, ela é representada como uma negra e usa roupas africanas.

ORIXÁ: Iansã
SANTA CATÓLICA: Santa Bárbara
Esposa de Xangô, a Iansã do candomblé e da umbanda é a deusa dos raios, dos ventos e das tempestades. Na doutrina católica, ela corresponde a Santa Bárbara - também uma protetora contra raios, tempestades e trovões.

ORIXÁ: Xangô
SANTO CATÓLICO: São Jerônimo e São João
Tanto para o candomblé quanto para a umbanda, Xangô é o deus do trovão e da justiça. Ele é associado a dois santos católicos: São Jerônimo, que no final do século 4 traduziu alguns livros da Bíblia do hebraico e do grego para o latim, ou São João, que pregava a conversão religiosa e batizou Jesus.

ORIXÁ: Ogum
SANTO CATÓLICO: Santo Antônio e São Jorge
Para a umbanda e o candomblé, Ogum é o orixá da guerra, capaz de abrir caminhos na vida. Por isso, costuma ser identificado com Santo Antônio, o "santo casamenteiro", ou com São Jorge, santo guerreiro que é representado matando um dragão.

ORIXÁ: Oxalá
SANTO CATÓLICO: Jesus
Na umbanda e no candomblé, Oxalá é a divindade que criou a humanidade - por isso, ele se equivale a Jesus, uma das manifestações do Deus triunfo do catolicismo (pai, filho e espírito santo). Além de ter modelado os primeiros seres humanos, Oxalá também inventou o pilão para preparar inhame e é considerado o criador da cultura material.

Essas são os principais e mais cultuadas entidades do candomblé que se relaciona com o catolicismo.